Meus dados vazaram: e agora?
Infelizmente, o vazamento de dados se tornou algo “comum” no Brasil. Milhões de brasileiros ja tiveram o CPF, nome ou e-mail expostos. Se meus dados vazarem, o que eu posso fazer agora?
Responderemos essa e outras perguntas no texto de hoje. Então, continue acompanhando para saber mais detalhes sobre o que fazer nesses dados.
Mas, antes de mais nada, recomendamos que acesse nosso blog, especialmente se você quer saber mais sobre a LGPD. Lá você encontra uma aba de conteúdos exclusivos sobre o tema.
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Mas vamos ao que interessa.
Considerações iniciais
Primeiramente, vale dizer que, muitas vezes, a pessoa pode nem perceber que teve um dado pessoal vazado. Isso pois não recebeu nenhum tipo de ligação, mensagem ou e-mail indesejado.
Ou mesmo, porque não teve o acesso a alguma conta perdido ou alterado.
De fato, muitos ataques são aleatórios: a pessoa que busca alguma vantagem com os dados, muitas vezes, não escolhe a vítima.
Às vezes o vazamento pode resultar em um simples incômodo; mas isso não importa. Os dados pessoais de qualquer sujeito devem ser protegidos como qualquer outro direito, especialmente agora, na vigência da LGPD.
Aliás, se seu dado foi vazado, quer dizer que ele não estava seguro. Então, passamos para o próximo ponto.
Meus dados vazaram: e agora?
Nesse caso, existem algumas opções.
Antes da vigência da LGPD, o máximo que você poderia fazer era propor uma ação de indenização com base no CDC e no Marco Civil da Internet. Contudo, isso é difícil.
Afinal, você precisa ter provas concretas de que aquela empresa ou estabelecimento vazou seus dados.
E isso não é diferente na LGPD: a empresa não será multada se o possuidor do dado não demonstrar a falha na segurança e tratamento de seus dados.
Mas, caso você tenha provas substanciais, o procedimento é o seguinte: primeiramente, entre em contato com a empresa para saber sua posição.
Nesse caso, eles precisam comunicar o encarregado e o controlador dos dados sobre o vazamento, além de enviar um relatório à ANPD. Esse procedimento é chamado de incidente de segurança.
Mas, se a empresa nada fizer, você pode:
- Fazer uma denúncia no site da ANPD (aba “denúncia” na página inicial do site);
- Fazer um boletim de ocorrência;
- Contatar órgãos de defesa ao consumidor (PROCON ou IDEC);
- Mover uma ação judicial com base no CDC, no Marco Civil da Internet e, é claro, na LGPD.
Nossas dicas
Bom, para evitar esse tipo de situação, temos algumas dicas:
- Procure diferenciar suas senhas, além de não utilizar senhas óbvias e muito simples;
- Não guarde suas senhas em blocos de notas, nem as envie por mensagem a ninguém;
- De igual maneira, não envie fotos de cartões de crédito ou dados bancários por aplicativos de mensagens;
- Não saia distribuindo seus dados. Eles são valiosos e de grande interesse para hackers, golpistas e fraudadores;
- No mesmo sentido, saiba quem possui seus dados. Assim, em caso de vazamento, fica mais fácil identificar a falha;
- Use cartões virtuais;
- Por fim, se você possuir uma empresa, faça um bom investimento em softwares e em uma equipe especializada para proteger os dados de seus clientes e funcionários. Saiba com quem compartilhá-los.
Por fim, vale dizer: quando se fala em dados pessoais, todo cuidado é pouco. Por isso, fique atento, preocupe-se e cuide deles.
Se ficou alguma dúvida, fique a vontade para nos enviar uma mensagem através do link abaixo.
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